BLC3 destaca resultados na avaliação da FCT

Primeira avaliação do trabalho científico revela uma “elevada qualidade”

João Nunes, presidente e CEO da BLC3 - Campus de Tecnologia e Inovação, com sede em Oliveira do Hospital, considera que o resultado da avaliação efetuada pela Fundação para a Tecnologia e Ciência (FCT) é fruto “da excelência e mérito de trabalho de toda a equipa”. Os resultados da avaliação aos centros de investigação científica ditarão o financiamento com que cada centro poderá contar entre 2020 e 2023, num total de 526 milhões de euros. A avaliação – incluindo as visitas às instituições, que ocorreram entre setembro de 2018 e junho deste ano – foi feita por 224 avaliadores internacionais, distribuídos por 32 painéis, selecionados entre peritos internacionais de elevada competência e experiência científica, provenientes de instituições científicas de 26 países. Relativamente às classificações, dos 296 laboratórios com financiamento proposto, 103 (31%) tiveram a classificação de excelente e 112 (33%) muito bom. Apesar de a área principal da BLC3 ser a inovação e de se apresentar como uma das entidades de investigação mais recentes de Portugal, a BLC3 submeteu pela primeira vez o processo de avaliação do trabalho científico realizado. O resultado da avaliação dos peritos internacionais revela a elevada qualidade do trabalho realizado na BLC3, que originou a criação da Unidade de Investigação Centro Bio: Biorrefinarias, Bioindústrias e Bioprodutos. Num total de três critérios de avaliação, numa escala de 0 a 5, a BLC3 obteve a classificação de 4, 4 e 5. Para o presidente e CEO da BLC3, João Nunes, “o resultado da avaliação é resultado da excelência e mérito de trabalho de toda a equipa e jovens” que integram este projeto. Demonstra que se pode cada vez mais dizer que ‘o interior não é interior’ e que pode e deve afirmar-se ao mais alto nível na área do conhecimento, inovação e investigação”. “São alguns exemplos, além da BLC3, que estão cada vez mais a mostrar que o ‘interior não é interior’ e a progredir para um cenário muito diferente do passado. Ainda há muito trabalho a fazer, certamente porque o problema atual é um problema de décadas, mas se cada uma das instituições que está no interior pensar, ambicionar e trabalhar para uma visão e cenário que o ‘interior não é interior’ estaremos certamente a contribuir para que os problemas da evolução demográfica nestas regiões não sejam tão significativos e a mostrar uma realidade diferente”, sublinha João Nunes.

Date: 2019-07-09

Source: Diário as Beiras

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